top of page

Orientações relacionadas ao ambiente para paciente portador de alergia respiratória (ASMA e RINITE ALÉRGICA)

O controle ambiental é uma medida importante no tratamento das doenças alérgicas, tendo como objetivo reduzir a exposição dos pacientes aos alérgenos respiratórios responsáveis por desencadear as crises alérgicas respiratórias. Essas medidas são tão importantes quanto os medicamentos e são capazes de reduzir a frequência e intensidade dos sintomas de alergia respiratória.

arrumar-cama.jpg

A seguir estão listadas as principais medidas para controle do ambiente em sua casa:

 

  • O quarto de dormir deve ser bem ventilado, arejado e com boa penetração da luz solar.

  • Escolher travesseiros de espuma, fibra ou látex. Não usar paina ou pena. Usar capas antiácaros ou encapar com material plástico (vinil). Evitar almofadões.

  • Encapar colchões com capas antiácaros ou material plástico (vinil).

  • O estrado da cama deve ser limpo a cada 2 semanas.

  • As roupas de cama e cobertores devem ser trocados e lavados regularmente uma a duas vezes por semana e secadas ao sol ou ar quente.

  • Preferir edredon ao cobertor de pêlos.

  • Camas e berços não devem ser colocados lateralmente junto à parede.

  • Quanto menos objetos tiver em seu quarto melhor para evitar acúmulo de poeira. Evite brinquedos de pelúcia, livros, revistas, objetos embaixo da cama, caixas de papelão, sacos plásticos ou qualquer outro objeto que possam ser formadas colônias de ácaros.

  • Evitar tapetes, carpetes, cortinas de pano. 

  • Dar preferência a pisos lisos e laváveis (cerâmica, vinil e madeira) e cortinas do tipo persianas ou de material que possa ser limpo com pano úmido.

  • Evitar paredes texturizadas.

  • Conservar roupas, livros e objetos em armários de portas fechadas.

  • Lavar as roupas guardadas por muito tempo, antes de usá-las.

  • Identificar e eliminar o mofo e a umidade, principalmente no quarto de dormir.

  • Evitar o uso de vassouras e espanadores de pó, pois “levantam a poeira”.  Passar pano úmido diariamente na casa (móveis e assoalho). Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza.

  • Ambientes fechados por tempo prolongados (casa de praia ou de campo) devem ser arejados e limpos por pelo menos 24 horas antes da chegada do alérgico.

  • Dar preferência às pastas, sabão em pó, detergentes ou saponáceos para limpeza de banheiro e cozinha.

  • Evite contato direto com desinfetantes, inseticidas e outros cheiros fortes como cloro, amaciantes, aromatizadores de ambiente, incensos, perfumes, talcos, desodorantes (principalmente na forma de sprays), tintas e solventes.

  • Manter os filtros dos aparelhos de ar-condicionado sempre limpos. Se possível limpe-os mensalmente. Evitar a exposição a temperaturas muito baixas e oscilações bruscas de temperatura. Lembrar que o ar-condicionado é seco e pode ser irritante.

  • Limpar regularmente os ventiladores com pano úmido.

  • Evitar contato com animais de pêlo ou pena, especialmente no quarto e na cama do paciente. Manter a porta do quarto sempre fechada para evitar que o animal entre no quarto. Intensifique a higiene do animal (banho semanal).

  • Mantenha a casa livre de infestações de baratas e roedores. A sua eliminação é fundamental. Faça dedetização periodicamente. Evitar inseticidas e produtos de limpeza com odor forte.

  • Não fumar e evitar contato com fumantes em ambientes fechados.  Cigarro eletrônico faz mal à saúde e deve ser evitado.

  • Evitar banhos extremamente quentes e oscilação brusca de temperatura. A temperatura ideal da água é a temperatura corporal.

  • Dar preferência à vida ao ar livre. Esportes podem e devem ser praticados.

OBSERVAÇÃO: No seu local de trabalho ou escola os mesmos cuidados com os alérgenos respiratórios devem ser monitorados e evitados.

 

Referências:

  1. Rubini, N.P.M. et al. Guia prático sobre controle ambiental para pacientes com rinite alérgica. Asma Alerg Imunol. 2017;1(1):7-22.

  2. Marcelino, F.C. Controle Ambiental. In: Guidacci, M.F.R.C. & Mendes, J.L. ASMA: livro eletrônico de referência – LER. 1ª ed. Brasília, DF: Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), 2022. p. 422-423.

bottom of page